terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

6 Fabulosas espécies de animais extintas

Espécies desaparecem para sempre por uma série de razões: eras glaciais, colisões catastróficas de meteoros e, é claro, a ameaça constante de uma cerlita espécie predatória e altamente adaptável: o Homo sapiens . Não somos responsáveis pelo fim de todas estas espécies, mas certamente desempenhamos um papel em seu desaparecimento. Créditos: iStockphoto - Site de Imagens 


Vaca-marinha-de-steller
As vacas que conhecemos comem capim, mas as vacas-marinhas já pastaram algas no Mar de Bering. Parentes do peixe-boi, uma espécie menor e altamente ameaçada, as gentis vacas-marinhas tinham quase oito metros de comprimento e podem ter pesado até dez toneladas. 

Quando o naturalista alemão Georg Steller as descobriu e descreveu em 1741, a espécie já estava ameaçada, provavelmente por ser caçada por povos indígenas. Sua extinção continuaria rapidamente com a chegada de pescadores e caçadores de focas vindos do Alasca. Cobiçadas pela carne, pele (usada para fazer barcos) e óleo (para lâmpadas), as vacas-marinhas foram extintas em 1769, menos de 30 anos depois de Steller tê-las descoberto. 


Quagga
Há muito tempo, o quagga era uma atração comum em zoológicos da Europa. Esta subespécie de zebra, de listras cor de caramelo, desapareceu do planeta no século XIX, mas isso não impediu que alguns entusiastas tentassem ressuscitá-lo. Desde 1987, o Projeto Quagga, sediado na África do Sul, vem utilizando o cruzamento seletivo entre zebras comuns para tentar reproduzir as características únicas deste animal – especialmente seu padrão de listras diferenciado, que começava na cabeça e se estendia só até a metade do corpo. Nativo da África do Sul, o quagga foi caçado até a extinção por sua pele e couro. O último espécime morreu no zoológico de Amsterdam, em 1883. 




Tigre-dente-de-sabre
Apesar de haver muitas espécies de tigres-dente-de-sabre, o mais famoso é o Smilodon. Ele é o gato que vemos em livros sobre as eras pré-históricos, e o exemplar preservado em exibição no Rancho La Brea Tar Pits, em Los Angeles, onde aparece caçando mamutes. Ele desapareceu da face da Terra há mais de 10 mil anos, mas seus enormes dentes caninos, que usava para estraçalhar as presas, ainda inspiram temor. 

O felino era praticamente do tamanho de um leão moderno, talvez um pouco menor, mas muito mais robusto. Já que este feroz predador vagava livremente pelos campos e florestas das Américas do Sul e do Norte, deveríamos ficar felizes por não vivermos na Era Glacial... 


Tigre-da-tasmânia (Thylacinus cynocephalus) 
O tigre-da-tasmânia, também conhecido como lobo-da-tasmânia e lobo marsupial, parecia ser um cruzamento entre um tigre (por suas listras) e um cão (pela compleição). Entretanto, era um marsupial carnívoro, com bolsa e tudo. Nativo da Austrália, o tigre-da-tasmânia foi visto pela última vez naquele continente há mais de dois mil anos. 

A espécie foi caçada até a extinção pelas populações indígenas, mas encontrou refúgio na ilha da Tasmânia... ao menos, até a chegada dos europeus. A caça implacável, encorajada em parte por fazendeiros que tentavam proteger seus rebanhos, reduziu sua população a números insignificantes no começo do século XX. Àquela altura, os esforços para protegê-los chegaram tarde demais. O último exemplar foi capturado em 1933 e morreu três anos depois, em um zoológico de Hobart, na Austrália. 


Arau-gigante (Pinguinus impennis)
Com quase um metro de altura, o arau-gigante era uma ave parecida com um pinguim, mas a história envolvendo os últimos sobreviventes da espécie talvez seja mais estranha que seu tamanho. O último arau-gigante conhecido foi executado na Escócia, em 1840, depois que moradores de um vilarejo local pensaram que ele era uma bruxa. Sério ! 

O arau-gigante foi a última ave que não voa do Hemisfério Norte, e chegou a habitar ilhas na costa norte da Europa e nordeste da América do Norte. Caçados como alimento e isca, os últimos araus-gigantes foram observados em 1844, perto da costa da Islândia. Os pescadores que extinguiram o casal de aves não se limitaram a matá-las por sua valiosa carne, mas também esmagaram o último ovo. 





Pombo-passageiro (Ectopistes migratorius)
Como a ave mais comum da América do Norte pôde tornar-se apenas uma triste nota de rodapé da História? Seu gosto saboroso talvez seja um dos motivos... Os pombos-passageiros foram caçados por atacarem as lavouras durante anos, mas foi só quando sua carne caiu no gosto popular é que a situação se complicou. 

Com certeza, os colonizadores não ajudaram muito, derrubando o habitat desta ave a um ritmo alarmante. Em menos de 100 anos, a espécie, que chegou a escurecer o céu com suas revoadas de bilhões de indivíduos, estava em sérios apuros. O último pombo-passageiro morreu em um zoológico de Cincinnati, em 1914. Seu nome era Martha.

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