Alguém move os fios? Por que temos a sensação de que algo ou alguém está por trás dessas coincidências surpreendentes que todos presenciamos pelo menos uma vez? Não é demasiada casualidade atribuir tão estranhos e reiterados acontecimentos à simples casualidade? São avisos do inconsciente, ou ironias de movimentos de marionetes? Indicam a existência de alguma relação entre a mente humana e uma hipotética mente cósmica? Vai se saber...
- "Acabo de regressar de Londres, onde fui operado no University College Hospital, e acordei com três tubos inseridos na uretra, nariz e veia".
Bala que acertou sua vítima depois de 20 anos
Chegada da Espanha no México
A chegada de Hernán Cortés ao México em 1519 coincidiu com a data precisa do calendário Maia que indicava a chegada de Quetzalcóatl, o deus pálido, que viria reclamar a cidade de Tenochtitlán.
Códigos do Dia D
Os códigos da invasão da Normandia eram o segredo mais zelosamente guardado das tropas aliadas. Utah e Omaha, as praias a desembarcar; Mulberry para o porto artificial provisório que seria usado depois do desembarque; Neptune para a operação naval e Overlord para a operação inteira. Um dos coronéis encarregados da operação, era aficionado às palavras-cruzadas e assim comprava regularmente o diário London Daily Telegraph. Dias antes à invasão, as respostas à palavras-cruzadas, apareciam em seqüência como: Utah, Omaha, Mulberry, Neptune e Overlord. O almirantado horrorizou-se tanto que esteve a ponto de cancelar o desembarque pensando que tinha sido um ato de espionagem. No entanto, um dia antes comprovaram que era uma simples coincidência.
Devolução de favores
Noite de junho de 1930. Allan Falby, um policial motorizado de AlPAso (Texas), persegue a um caminhão por excesso de velocidade. Numa curva, sua motocicleta choca contra o caminhão e Falby sofre um corte profundo numa artéria de sua perna direita. Se Alfred Smith, o motorista do caminhão, não tivesse parado para ajudar-lhe, fazendo-lhe um torniquete, Falby provavelmente teria morrido.
Uma noite, cinco anos mais tarde, Falby se encontra novamente patrulhando quando recebe uma mensagem por rádio: um automóvel acidentado contra uma árvore na Rota 80. Chega antes que a ambulância. O motorista está inconsciente e de uma artéria aberta de sua perna direita sai sangue abundantemente. Falby faz um torniquete e consegue cortar a hemorragia. A seguir contempla o rosto da vítima: é Alfred Smith.
Jefferson e Adams
Thomas Jefferson, segundo presidente dos EUA, foi autor da Declaração de Independência daquele país. John Adams, amigo seu, foi o terceiro e quem a promulgou. Ambos morreram o mesmo ano e dia, 4 de julho de 1826, exatamente no quinquagésimo aniversário do Dia da Independência norte-americana.
Joyce e Ulises
Nenhum escritor deu mais importância às casualidades significativas do que James Joyce. Mais de cem aparecem em sua obra Ulises. Quando se deu conta que ia morrer sem terminar sua novela Finnegans Wake, Joyce escolheu o amigo James Stephens para completá-la, não por suas qualidades literárias, senão porque tinha nascido no mesmo dia que ele, 2 de fevereiro de 1882, também em Dublin; e porque Stephens se chamava James, como o próprio Joyce.
Lincoln e Kennedy
São mais de 30 estranhas coincidências entre a vida e morte de ambos presidentes americanos. Foram eleitos com um século de diferença (1860 e 1960). Os vice-presidentes de ambos se chamavam Johnson e nasceram em 1808 e 1908 respectivamente. As esposas dos dois perderam um filho enquanto ocupavam a Casa Branca. Ambos foram assassinados numa sexta-feira com disparos na cabeça. O assassino de Lincoln, John Wilkes Booth (nascido em 1839), fê-lo num teatro e se refugiou num armazém. Lee Harvey Oswald (nascido em 1939) disparou de um armazém e se refugiou num teatro. Lincoln tinha um secretário de nome Kennedy que lhe advertiu que não fosse ao teatro. Kennedy tinha um secretário de nome Lincoln que lhe aconselhou não ir a Dallas. A simetria entre as vidas e funerais de ambos presidentes é tão milimétrica que se converteu num dos casos mais extraordinários de coincidência.
Literatura sobre a chegada à Lua
Não somente Julio Verne, mas muitos autores fizeram assombrosas predições em relação a chegada do homem à Lua:
* Von Braun confessou que a idéia dos foguetes de 3 fases foi baseada na leitura de um livro de 300 anos atrás: A viagem à Lua de Cyrano de Bergerac.
* Num livro de 1953 Lester del Rey escrevia assim em seu primeiro parágrafo: "...A primeira nave espacial aterrizou na Lua e o comandante Armstrong saiu dela..."
* Arthur C. Clarke em 1940 previu a chegada à Lua no ano 2000.
* Edgar Allan Poe em sua obra As inimitáveis aventuras de Hans Pfaal descreve, em certa medida, os problemas do reingresso atmosférico.
* E Alexandre Dumas em sua obra Voyage à Lune descreve um singular método de chegar à Lua utilizando a mesma repulsão da Terra como meio de impulso. Algo similar à maneira em que hoje os satélites e naves são impulsionados utilizando a gravidade dos astros.
Mark Twain
Um dos melhores escritores da história nasceu em 1835, bem no dia da passagem do cometa Halley e morreu 79 anos depois, em 1910, o mesmo dia que o cometa Halley voltava a aparecer depois de seu curso de 79 anos.
Pintura do Louvre
A. J. Talbot escreveu em 1938 uma comédia que relatava como um homem chamado Boguskovksy roubava sagazmente uma pintura do emblemático museu. Um ano depois em 1939, uma pintura foi roubada e uma vez depois de preso descobririam que o sobrenome do ladrão era, efetivamente, Boguskovksy.
Presságios tenebrosos
O famoso bandido Jesse James via em seus sonhos que um amigo lhe mataria pelas costas. E assim ocorreu. Estava no Missouri, sentado numa cadeira e sem pistolas, quando um amigo seu lhe assassinou com um rifle que o próprio Jesse tinha lhe presenteado.
Rei Umberto I
No dia 28 de Julho de 1900 o Rei da Itália Umberto I encontrava-se jantando num restaurante de Monza. Assombrado pela incrível semelhança física que possuía com o dono do local convidou-lhe à mesa. Na conversa, não só descobriria que ele também chamava-se Umberto, senão que suas esposas possuíam também nomes similares e que o restaurante fora inaugurado no mesmo dia que ele tinha sido coroado. Acha pouco?
No dia seguinte um golpe de conspiradores assassinou o Rei Umberto e poucas horas após alguns delinqüentes massacravam o dono do restaurante.
Titanic
Morgan Robertson escreveu uma novela trágica relatando a fatídica história do RMS Titanic, um transatlântico majestoso que afunda no dia de sua inaguracão. No livro é relatada a epopéia do sofrimento dos passageiros do navio quando este choca-se contra um iceberg provocando-lhe uma grande abertura num de seus costados. Na história a maioria dos passageiros morre por causa da escassez de botes salva-vidas. O livro foi escrito em 1898, aproximadamente uma década antes de que a tragédia real ocorresse.
Tomada da Bastilha
No poema épico número 19 de William Cowper, a tomada da Bastilha é descrita com tantos detalhes que durante muito tempo as autoridades creram que o poema tinha sido utilizado como referência pelos agitadores.
Winston Churchill
Considerado como um dos dez personagens mais influentes do século XX, o famoso premiê britânico era propenso às coincidências e graças a elas salvou a vida em numerosas ocasiões. Durante a guerra da África do Sul fugiu dos bóers, que haviam-no aprisionado em Moçambique, e foi parar numa comunidade mineira. Chamou a esmo uma casa que era a única em quarenta quilômetros onde não o entregariam, pois o proprietário era britânico. Na I Guerra Mundial, sua trincheira foi destruída por um projétil justo depois de tê-la abandonado. Sua esposa Clementine conta que, nos anos da II Guerra Mundial, Churchill sempre entrava em seu carro pela porta direita. Mas um dia, durante um bombardeio, deteve-se, deu a volta e entrou pelo outro lado. No trajeto para Downing Street, uma bomba destruiu o carro do lado direito.
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